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 VENDI MEU CORAÇÃO Nasci com saúde, filho do amor e por mais duvidosa que na atualidade seja essa afirmativa, o milagre da vida, por si só, já é fruto do amor,do amor capital, do amor de quem arquitetou tudo, principalmente, a nossa preciosa vida. À medida que somente por uma ação de amor absoluto, a vida seria inventada, bom também seria que minha caminhada, tivesse um perfil de normalidade, tal qual o caminhar natural do equilíbrio, que gera harmonia além, de respeito, amizade, saúde, dentre outros valores, absolutamente necessários a oxigenação da sobrevivência prazerosa da raça humana. Mas nada disso aconteceu. Resumi minha família e meus amigos a cinco letras, a droga, passaporte para a morte, mãe do pseudo prazer e da viagem cósmica, que nesta “verdade”,que é uma grande mentira, vive e passeia pela mórbida, orbita imaginaria, vitima apenas da doença do vicio, que gera a ausência da graça e por via de consequência, gera a desgraça, que faz o homem grande, ser pequeno, medíocre, infeliz, marginal, despreparando-o para a vida, para viver em sociedade e, sobretudo, para viver feliz, para viver em paz. Improdutivo fiquei e os parcos recursos que anteriormente angariei, foram absorvidos pelo preço dos entorpecentes. Não vivi a míngua, pelas esmolas que recebi dos que me amavam, que já com os bolsos e as emoções vazias, apenas lamentavam e choravam por não mais vislumbrarem, nem novos passos, nem novos caminhos que eu pudesse trilhar, compatíveis com a bela criatura humana de Deus, mas sim com a besta fera, com o bicho homem, que além de destruir a natureza, se auto destrói, desrespeitando sua alma, vendendo sua paz, sua felicidade e por ultimo, vendendo a preço de nada, até o seu precioso coração. este texto nasceu do conhecimento de um fato real que me foi narrado. gonçalvesdarocha
Enviado por gonçalvesdarocha em 23/08/2009
Alterado em 23/02/2016 Copyright © 2009. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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